terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pin Ups


Elas têm animado gerações de homens. Fez os soldados americanos da segunda guerra mundial sonharem em pleno campo de batalha. O que começou como um exercício de óleos logo foi tomando rumos diferentes, alcançando as fuselagens das máquinas dos combatentes e tornando-se uma característica essencial do mundo masculino de garagens e casernas.
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Falar sobre as pin-ups é voltar ao fim do século 19, época em que o teatro de revista transformava dançarinas em estrelas, fotografadas para revistas, anúncios, cartões e maços de cigarros. Em Paris, dois artistas, Alphonso Mucha e Jules Cheret, criaram as primeiras imagens de mulheres em poses sensuais para pôsteres, com trabalhos marcados pela presença de contornos e detalhes.
A arte dos pôsteres virou escola e influenciou artistas até as primeiras décadas do início do século 20, quando os calendários também passaram a trazer desenhos de mulheres com silhuetas idealizadas pela imaginação masculina da época. E é justamente a partir do ato de pendurar ilustrações nas paredes que o nome pin-up (em inglês, pin up) surgiu.
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Foi na década de 40, contudo, que as pin-up girls (ou “garotas penduradas”) viveram o auge do sucesso. Numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva e ser fotografada nua, atentado ao pudor, lápis e tinta davam forma a essas mulheres, carinhosamente chamadas de “armas secretas” pelos soldados americanos – na Segunda Guerra Mundial, elas serviam de alívio para os pracinhas que arriscavam a vida nos campos de batalha. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários destes soldados.
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O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos. Das ilustrações de papel, as pin-ups logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de “rainha das curvas”.
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A partir dos anos 70, a indústria do sexo passou a desmanchar a aura misteriosa dessas mulheres, graças a filmes pornográficos e revistas de nu feminino. O Imagens e Letras trás para o leitor um apanhado em três galerias que mostra como o mundo masculino da época suspirava pela beleza feminina.

domingo, 28 de agosto de 2011

Cupcake: como fazer essa guloseima fofa


Os adjetivos são os mais variados possíveis, mas o resultado é sempre o mesmo: todo mundo se derrete diante de um cupcake. Esse bolinho superfofo vem roubando a cena em casamentos, festas de aniversário, encontros gastronômicos ou qualquer outro evento que envolva comidinhas que conquistam à primeira vista. E ainda viraram uma alternativa perfeita para presentear.

Tão charmosos e tão práticos: os cupcakes são assim!! É claro que você pode soltar a imaginação e criar as mais diferentes decorações (veja centenas de sugestões no Flickr), mas é superfácil preparar os tais minibolos em casa.

Basicamente, você escolhe a massa básica - pode ser a do bolo de chocolate que você mais gosta ou de cenoura ou de laranja ou alguma das sugestões abaixo - que, depois de preparada, é assada em formas especiais (muito parecidas com as de empadinhas), de silicone ou de alumínio - neste caso, não esqueça de colocar uma forminha de papel dentro da de alumínio. Aí é só levar para o forno e esperar a delícia assar. 
Cupcakes coloridos

Quando o bolinho estiver pronto, a brincadeira continua com a decoração. Um recurso muito adotado é a pasta americana, feita basicamente com açúcar impalpável, gelatina incolor, glicose e glicerina. A pasta americana também pode ser encontrada pronta em lojas que vendem artigos para festa ou até em supermercados. Mas as opções de decoração de cupcake vão além: merengue, confeitos e chocolatinhos também são muito bem-vindos.

E pra quem gosta de cozinhar, saiba que as encomendas de cupcakes só aumentam nas docerias e há muita gente reforçando o orçamento com os minibolos. Ah! E se alguém perguntar, diga que o cupcake tem esse nome porque anos e anos atrás, quando foi inventado, era assado em copos de cerâmica individuais. Outra teoria é que os ingredientes eram medidos também em copos - por isso o termo cupcake.